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A missão quase impossível de Alexandre Rocha


Alexandre Rocha busca vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 (Foto: Enrique Berardi/PGA TOUR)

O golfista Alexandre Rocha, atual 895 do mundo, terá uma missão quase impossível: conseguir uma das 60 vagas do golfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Apenas 60 golfistas de cada gênero estarão representando seus respectivos países no golfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A briga é grande e as vagas são distribuídas através do ranking mundial. Alexandre Rocha, atual 895 do mundo sabe que a sua caminhada até a Terra do Sol Nascente é complicada.

“Infelizmente, o nosso sistema de classificação nada tem a ver com o nosso país, e tudo com o ranking mundial. Tanto o Adilson da Silva como eu vamos jogar nossas respectivas competições, tentando fazer a maior quantidade de pontos possível no ranking.”

Pelo sistema de classificação há um limite de duas vagas por país. Exceção para os top 15, que permite quatro golfistas de um mesmo país. “É difícil, porque infelizmente os torneios que irei competir em 2020 não têm o mesmo peso de pontuação que torneios maiores. O que significa dizer que vou ter que jogar melhor, já que estou brigando por menos pontos, então se eu quero aumentar minha posição no ranking mundial, sem exagero, eu vou ter que jogar o melhor ano da minha carreira para poder chegar em Tóquio,” comentou Alexandre Rocha.

Difícil? Complicado? Mas não impossível. “Como atleta, a gente quer sempre melhorar, existem algumas coisas do meu jogo que eu gostaria de melhorar para 2020, que eu vou seguir trabalhando para isso justamente focando melhores resultado e a vaga em Tóquio. “

O golfe é uma batalha entre o atleta e o campo. Alexandre Rocha sabe onde melhorar e pode deslanchar na temporada. “Eu preciso melhorar meu rendimento em alguns momento durante o campeonato. No golfe, a competição dura quatro dias, e esse eu ano eu tive vários torneios que meu rendimento caiu por um período grande de tempo. Isso não pode acontecer, eu sei a causa e vou trabalhar para 2020.”

O sonho e a vontade são grandes. Em 2019, Alexandre Rocha participou de seu primeiro Pan-Americano e reviveu antigas emoções. “Ter jogado o Pan foi uma sensação incrível, minha primeira na competição, que eu não sentia desde juvenil infantil, quando representava o Brasil em outras competições, de modo geral foi bem positivo.”

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